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Apesar de ser um material de grande durabilidade, o aço está sujeito a sofrer corrosão que, se não for tratada, pode comprometer a vida útil das obras

Segundo informações do Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA), a construção em aço está cada vez mais presente no Brasil. Este sistema construtivo é compatível com qualquer tipo de material de fechamento, tanto vertical como horizontal, admitindo desde os convencionais, como tijolos e blocos, lajes moldadas in loco, até componentes pré-fabricados, como lajes, painéis de concreto ou de drywall.

Por serem mais leves, as estruturas em aço podem reduzir em até 30% o custo das fundações. Sua produção ocorre dentro de uma indústria e conta com mão de obra especializada, o que garante uma construção com qualidade superior devido ao rígido controle existente durante todo o processo industrial.

Apesar de ser um material de grande durabilidade, o aço está sujeito à corrosão, processo de deterioração que produz alterações prejudiciais nos elementos estruturais. A liga perde suas qualidades essenciais, como resistência mecânica, elasticidade e estética. Caso não seja combatida, pode provocar rupturas, colocando em risco a estrutura e toda a obra. Quando a patologia alcança níveis elevados, torna-se impraticável sua remoção, sendo a prevenção e controle as melhores formas de evitar a oxidação.

Ildony Héio Bellei – Engenheiro Civil e Eletrotécnico formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Gerente de Projetos da Fabrica Estruturas Metálicas (FEM) de 1970 a 1994. Diretor da Engenharia e Consultoria (IHB) desde 1995. Ex-Professor da disciplina de Edifícios em Aço (1985-2004) e ex-coordenador do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) de 1995 a 2002). Responsável pelos projetos e cálculos de 90.000 toneladas de estruturas de aço, entre elas: Hangar N0. 1 da extinta VARIG no Aeroporto do Rio de Janeiro com vão livre de 136m; Síder Shopping em Volta Redonda com sete pavimentos e 22.000m2; Ponte Ferroviária para antiga RFFSA, em Pedro Osório-RS, com 310 m com vãos de 50 e 60 m em Treliça; pontes rodoviárias padronizadas para Angola, com vãos de 15 a 42 m; ponte-viaduto para a Prefeitura Municipal de Volta Redonda – extensão 550 m; Estádio Municipal de Volta Redonda com capacidade para 20.000 espectadores. Autor do Livro Edifícios Industriais em Aço (1995), em sua sexta edição; autor em parceria do livro Edifícios de Múltiplos Andares em Aço (2004). Participação na elaboração dos seguintes manuais para o CBCA – Interfaces Aço-Concreto; Pontes e Viadutos em vigas mistas, junto com Eng. Fernando Pinho; Edifícios de Pequeno Porte Estruturados em Aço, junto com o Eng. Humberto N. Bellei.

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